Ptolomeu II Filadelfo, a moeda do Faraó

Apesar da numismática clássica não ser o meu foco para estudo e coleção, posso dizer que possuo algumas poucas e boas moedas sobre o tema, e claro, delas vieram excelentes estudos. Quando fechamos a parceria com a Conatus Moedas pensamos somente em nossos clientes, assim, vocês terão uma loja segura, confiável e com excelentes preços para comprar esse tipo de moeda que não é ofertado em nossa loja. E dessa parceria também vieram alguns textos publicados em nosso site, todos marcados com a #Tag “Numismática Clássica“, e com isso você pode ver moedas que homenagem grandes nomes da história do nosso mundo como Calígula, Lodovico Manin, Pertinax, Gordianus III, Maximinus Thraz, Orodes e outros.



Mas, nunca na história desse país, opa discurso errado, nem um desses nomes se comparam ao que falaremos hoje, Ptolomeu II Filadelfo.

Ptolemeu II Filadelfo (frente) e sua irmã/mulher Arsínoe II

Ptolomeu II viveu entre os anos 309a.C. e 246 a.C. e foi Rei, também conhecido como Faraó, do Egito de 281a.C. até a data de sua morte.  Era filho de Berenice, a primeira Rainha da Era Ptolomaica, e de Ptolomeu I Sóter, sucessor de Alexandre Magno. Fundou um império poderoso que, sem conquistas territoriais, manteve um reconhecido esplendor econômico e cultural, firmado em novas e eficazes formas administrativas. Instituiu a capital de sua dinastia em Alexandria, hoje a segunda maior cidade do Egito e uma das cinco maiores cidades da África, cidade fundada por seu predecessor, Alexandre. Acredita-se que Ptolomeu I era filho de Filipe II da Macedônia, pois sua mãe, Arsinoé da Macedônia, estava gravida quando casou-se com Lago.

Iniciou seu reinado como co-regente de seu pai Ptolomeu I Sóter de 288 a 285 a.C., e foi responsável por grandes feitos. Apesar  de não ser um Rei movido por Guerras, foi por causa de uma guerra que durou 3 anos deixaram o Egito com o poder naval dominante do Mediterrâneo Oriental; a esfera ptolomaica de poder se estendia das Cíclades à Samotrácia e os portos e cidades costeiras da Cilícia Trachea, Panfília, Lícia e Cária estavam em sua maioria em mãos ptolomaicas.

A primeira esposa de Ptolomeu II, Arsínoe I, filha de Lisímaco, e mãe de seus filhos legítimos, acabou sendo trocada, provavelmente por razões políticas, pela própria irmã de Ptolomeu II, Arsínoe II, que era viúva de Lisímaco, um costume egípcio abominável à moralidade grega. Arsínoe I foi exilada em Coptos, e Ptolomeu e Arsinoe II passaram a reinar juntos a partir de então.

O esplendor material e literário da corte alexandrina chegou ao ápice sob Ptolomeu II. Ele divinizou seus pais e sua esposa-irmã, e após sua morte em 270 a.C., receberam os títulos de Filadelfos. O sobrenome foi usado pelas gerações posteriores para distinguir Ptolomeu II, mas ele pertencia apenas a Arsínoe II, não ao rei.

Flavio Josefo cita esse rei como Tolomeu Filadelfo. Descreve também as sua generosidade de como libertou 120 mil judeus escravizados pelo seu pai, Ptolemeu I Sóter, e também da sua sede de conhecimento, que o levou a construir a grande biblioteca de Alexandria. Mandou fazer cópias originais e traduzidas das Leis santas dos Judeus. Contribuiu com muitas peças para o templo de Jerusalém e admirou-se pelas leis que os Judeus tinham, fazendo indagações sobre como foram criadas.

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Hieroglifo que representa o nome de Ptolomeus
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Biblioteca de Alexandria

Ptolemeu II, era um grande admirador da literatura, encarregou Demétrio de Faleros e outros homens a recolher livros por todo o mundo e guardá-los em duas bibliotecas em Alexandria. A biblioteca externa teve 42.800 volumes, a biblioteca interna tinha 400.000 volumes catalogados, e 90.000 volumes não catalogados, Calímaco completou um catálogo destes livros. Ptolomeu tinha por desejo reunir todas as obras do mundo em sua biblioteca. Tamanha foi sua sede por esse desejo que mandou vir 72 homens sábios e hábeis de Jerusalém para confeccionar réplicas dos manuscritos Judaicos traduzidos para o grego. O sacerdote Eliseu, o mais idoso dos intérprete, foi o responsável pelos 72 homens.

 

É simplesmente sensacional a possibilidade de ter um sua coleção uma moeda com a efigie desse grande nome da história do mundo. Não somente com sua gravura, mas essa moeda foi cunhada no período em que Ptolomeu II foi faraó do Egito, imaginem só que essa moeda pode ter, um dia, passado por suas mãos. Para comprar essa moeda você deverá CLICAR AQUI e será redirecionado para o site da Conatus Moedas.

 



André Luiz Padilha

Graduado em direito com especialidade em meios alternativos de soluções de conflito e atualmente é estudante de História. Colecionador de moedas desde 1997 e numismata desde 2011. É um ativo divulgador da numismática nacional publicando diversos artigos e estudos por dezenas de plataformas, presta serviços como avaliador e consultor em pelo menos 9 países, também é o fundador da Numismática Castro, do CNERJ e do canal Café e Numismática. É sócio da American Numismatic Association (ANA)

2 thoughts to “Ptolomeu II Filadelfo, a moeda do Faraó”

  1. André, bom dia! Amei sua matéria! Meu nome é Natan Filadelfo, e como dá pra perceber tenho o mesmo sobrenome de Ptolomeu II. Então, se possível Gostaria de saber um pouco mais sobre a origem do nome Filadelfo. Teria como me ajudar?

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